Battleship

Nossa, até que enfim um filme que emociona e prende a atenção. Um misto de aventura, ficção, comédia, uma pitadinha de drama e com uma trilha sonora bom!

Como todo bom clichê, o planeta está sendo ameaçado e ao ser invadido precisa lutar pela sua sobrevivência contra uma força ainda desconhecida.

Hopper (Taylor Kitsch), jovem desajustado que depois de muitas confusões e por intermédio de seu irmão (Alexander Skarsgård), torna-se oficial naval lotado no navio USS John Paul Jones.

Para melhorar sua situação, Hopper namora Sam (Brooklyn Decker), fisioterapeuta e filha do Almirante Shane (Liam Neeson) seu superior na Marinha, ao qual Hopper tenta tomar coragem para pedir permissão de se casar.

Mas infelizmente Hopper é considerado por muitos um egoísta e imaturo, até que seu caráter e competência é posto a prova.

Os efeitos são bem elaborados e há muitas freses de efeito que se complementam com as atitudes dos próprios personagens. 

A batalha tem emoção e obviamente toques de irrealidade total, mas o clima contagia e você acaba deixando passar e consegue aproveitar bastante o filme.

Um jovem desacreditado que consegue provar seu valor e unir gerações para salvar um planeta com o auxílio reduzido dentro de uma “bolha energética”, pode parecer ruim, mas gostei.

Até a aparição de Rihanna foi sutil, não houve aquele estardalhaço de fazer uma cantora ser atriz principal de um filme, acho que cumpriu seu papel sem chamar muito atenção.

Atenção para cenas após os créditos. 

Tudo indica que haverá continuação.

JOGOS VORAZES

Num futuro distante, boa parte da população é controlada por um regime totalitário, que relembra esse domínio realizando um evento anual - e mortal - entre os 12 distritos sob sua tutela, onde o desejo e dar apenas uma faísca de esperança aos povos.

Cada distrito sorteia um casal de participantes, de até 18 anos, no total de 24 pessoas entre os 12 distritos que são soltos na floresta, a chamada Arena, onde somente 1 sairá vivo.

Ao ver sua irmã caçula ser sorteada, para salva-la, a jovem Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para representar seu distrito na competição e acaba contando, com a companhia de Peeta Melark (Josh Hutcherson), desafiando não só o sistema dominante, mas também a força dos outros oponentes.

Katniss percebe que não será só mais um jogo macabro ou cruel, mas uma ferramenta para manipular e prender a atenção de pessoas, que com seu patrocínio ajudam os participantes com maior carisma a conseguirem aquilo que lhe falta em meio ao jogo, um verdadeiro reality Show.

Katniss aprende no decorrer do jogo como conquistar tal carisma e isso vai dando-lhe alguma vantagem, e a ajuda de Peeta é crucial para a vitória dos dois.

Achei a batalha incrível, muito envolvente até, uma história boa que merecia ser melhor aproveitada e explorada pelos envolvidos.

Na dinâmica, não posso deixar de notar, como alguns competidores se identificam com os outros, como se irmãos fossem, se propondo a juntos lutarem, enquanto ha objetivo comum.

Dirigido por Gary Ross, a produção tem seus méritos e repete muitas coisas que não poderiam dar errado, mas que deixaram um pouco a desejar, ao menos para quem já leu o livro.

Gostei e verei a continuação, esperando que seja melhor que o primeiro.

Intruders

Uma história que inicialmente parece complexa, mas que ao seu fim revela como medos e anseios, de uma criança, podem parecer muito mais perigosos do que realmente são.

No decorrer do filme presenciamos a narrativa de duas histórias, que ai fim, se interligam.

Juan, de 7 anos, mora em Madri, com sua mãe, e constantemente é “atacado” por um intruso sem-rosto, Juan, tentando se proteger e seguindo conselhos de sua mãe, sempre tenta escrever o fim dessa história.

A mãe de Juan tenta ajudá-lo de todas as formas, mas não consegue nem ao menos aceitar a ajuda de um padre.

Já Mia, uma menina de 12 anos, mora na Inglaterra, nos tempos atuais, encontra uma antiga caixinha dentro de uma árvore.

Tal caixinha contém dentro uma horripilante história, e Mia resolve tomar tal história como sua e passar aos seus colegas de classe.

Mas o que ocorre a partir daí é uma entrega e cumplicidade entre John, pai de Mia e a própria.

John passa a ver o sem-rosto e ataca-o, mas as filmagens de segurança de sua casa não mostram a presença de nenhum invasor, levando a assistência social e a psicóloga de sua filha a desconfiarem que os dois juntos sofrem de uma síndrome rara, onde só haveria cura quando separados por um tempo.

No fim, John percebe exatamente o que estava acontecendo e vai em busca de sua antiga casa, onde precisou ter uma reveladora conversa com sua mãe, para entender seu passado e poder ajudar o futuro de sua filha.

Depois de muitas revelações e um final digno de um bom ponto final, rsrs, só posso dizer que o filme é um terror meio suspense bem juvenil, dá seus sustos e prende a atenção. 

Deixa a desejar um pouco nos efeitos, mas a atuação dos atores, em específico o pai e as crianças, é muito boa!

E aí... Comeu?

O filme retrata a vida de três amigos, e com o auxílio de cada um deles, adentra no universo dos relacionamentos, seja acabado, em crise, mal resolvido ou simplesmente inusitado. 

Com um clima bem masculino e clichê da boemia, onde não há rodeios no diálogo, e em cada frase um bom palavrão resume o que realmente se quer dizer, sem a mínima cerimônia.

Dentre os amigos estão:

O Recém separado, Fernando (Bruno Mazzeo) que não se conforma com o fracasso de seu casamento com Vitória (Tainá Muller), tenta por todos os meios voltar a sua “amada”, mesmo ela sendo um pouco confusa, mas nada que uma gravidez inesperada com o novo par não decidisse por ela mesma. 

Após o golpe inicial, Fernando decide por um fim no relacionamento, se livrando de lembranças materiais ainda em seu apartamento e dando chance a um novo amor com sua vizinha de quase 18 anos.

Já Honório (Marcos Palmeira), um jornalista machão casado com Leila (Dira Paes), não para de desconfiar que a esposa o está traindo, apenas por ela sempre sair pela noite dizendo ir encontrar suas amigas, mas a desconfiança foi nas palavras observadas de longe e alguns objetos de valor que Leila andara comprando, mal imaginava Honório que sua mulher era apenas uma ótima jogadora de PÔQUER.

E sabendo disso, as desconfianças de desfazem e vemos que os dois realmente se amam, e apenas tinham encontrado um jeito de ocuparem seu tempo um sem o outro, mas que na verdade, apenas queriam estar cada vez mais juntos.

Amei o diálogo da reconciliação! Muitos relacionamentos deveriam passar por ele.

Mas ainda temos a história de Afonsinho (Emilio Orciollo Netto) que sonha em ser um escritor de sucesso, tira onda de intelectual e se relaciona com prostitutas. Esse... tadinho, faz e refaz diversos finais alternativos para seus livros, mas não consegue o sucesso em nenhum, no fundo não tem a maturidade e experiência do verdadeiro amor para escrever sobre ele. 

Mas quer saber a verdade? Afonsinho não passa de um eterno romântico que se apega facilmente se entregando plenamente. 

Juntos, eles vão debater e descobrir qual é o papel deles nesse mundo povoado por mulheres, sejam elas interesses amorosos ou não.

É cômico demais como esses três juntos aprontam! Exageros nos diálogos serão constantes, chegando a ser rude e muito grosseiro, mas mesmo assim, não deixando de ser uma homenagem, bem masculinizada, para as mulheres bem entendidas.

E por último e longe de ser o menos importante, Seu Jorge firme e forte como garçom do bar freqüentado por esse trio, palco do casamento de Afonsinho, onde como bom servidor e quase que um amigo integrante, diverte e enche a cabeça desses 3 amigos de idéias.

Baseado na peça de Marcelo Rubens Paiva, roteirista do filme.

Gostei das diversas citações de Vinícios, Tom e outros, que de acordo com os amigos, esses sim conheciam e entendiam as mulheres e sua importância.

Dei muitas gargalhadas e sempre é bom saber a visão do outro lado né! 

Recomendo!

A Fada do dente 2

Nada mais adequado para quem acabou de perder um dente, assistir a esse filme, e incrivelmente sozinha, pois ninguém queria me acompanhar! 

Assumo que amo os trabalhos estrelados pelo The Rock, e Fada do dente, o primeiro, não foi diferente!

Já em sua continuação, Fada do dente 2 , conta a história do sonhador Larry Guthrie  que perde ser primeiro amor para a estrela da cidade.

Larry é o tipo que não liga pra nada e leva a vida numa boa, descuidou um pouco de suas prioridades com sua amada, e isso fez com que ela desistisse dele.

Mas 1 ano depois, ao saber do noivado, ele decide ganhá-la de volta, inclusive se voluntariando para ajudar as crianças locais na escolinha dela. 

Mas quando Larry, descuidado como sempre, acidentalmente conta as crianças que a fada dos dentes não existe, e agora ele vai cortar um dobrado para convencer elas do contrário.

Dobrado este graças ao castigo aplicado, Larry foi levado a sala das Fadas e, por uma fada bem mal humorada e metidinha, foi obrigado a recolher 10 dentes, em troca de sua melhor lembrança.

Ele logo é transformado em um bailarino vestido de fada rosa, e com a sentença de coletar dentes saí pelas noites aprontando poucas e boas.

Adoro um filme infantil e bem engraçado, fato que não se pode esperar muito, um elenco bem fraco se comparado ao primeiro, mas com foco em crianças e não adultos.

Os efeitos são super primários e alguns desnecessários ao exagero. Mas o que quer que eu diga?

Dá pra se divertir e perder um pouco de tempo, mas saiba, é uma perdidinha de tempo sim.

Como toda boa comédia, a história de amor sempre acaba como num conto de Fadas.

A Profecia Final

Acontecimentos estranhos começam a ocorrer na terra, terremotos, erupções, cidades ficando submersas.

O dono de uma grande editora resolve se aprofundar no assunto e se interessa por um autor, Crane, de livros que está sumido a 10 anos, autor este que profetizou sobre outros diversos eventos anteriores.

No entanto, Crane, que tem em seu poder um artefato místico que lhe atribui as visões, está isolado em uma floresta e exigiu que um editor específico fosse ao seu  encontro.

Com a desculpa de buscar um novo manuscrito, Fox encontra Crane morto em sua casa, toca o artefato e acaba por ter uma visão, neste momento, uma pesquisadora, também convocada por Crane, chega ao local e juntos começam a buscar respostas.

Fugindo de agentes do governo e buscando desvendar os mistérios, esses dois terão muito pouco tempo para resolveram tantas coisas.

O filme se enfatiza no alinhamento galáctico que ocorrerá no cenário mundial em 2012, com um pouco de misticismo e visões do futuro.

Pensei que seria um filme que fosse fazer a diferença, mas consegue ser um dos piores do gênero, os efeitos ao meu ver são muito “Power rangers” e deixaram por demais a desejar.