Dra. Megan Hunt, uma das maiores neurocirurgiãs que, de início me passou ser uma figura um pouco prepotente, mas ao mesmo tempo, aos estagiários e auxiliáres tratava bem, sem dúvida é uma boa pessoa com um drama pessoal muito grande.
Divorciada a 5 anos, o marido mantém-se com a guarda integral de sua filha, de 11 anos, no entanto, por sempre ter se dedicado a ser uma grande neurocirurgiã, é considerada, por seu ex e filha, como ausente.
Passado o drama familiar, sofreu um acidente de carro que acabau com sua atual profissão, suas sequelas não permitem que ela entre na sala de cirurgias novamente sem colocar a vida dos pacientes em risco. Em seu histórico como neurocirurgiã, pós acidente, ainda consta ter matado um paciente na mesa de cirurgia, por conta das seqüelas.
Dra. Megan Hunt se incomoda e foge do assunto, quando se trata de seu acidente.
Agora ela tenta reconstruir o que sobrou dos pedaços de sua vida, tentando reaproximar-se de sua família, à qual nunca deu a devida atenção, e solucionando crimes, como médica legista.
Não gosta de ser contrariada, pois sabe da capacidade de seu potencial, e é fato, sempre está certa.
Como ninguém auxilia na conclusão de diversos casos, enxergando além do que os outros vêem, detalhadamente, ponto a ponto, ela parece dar mais atenção aos mortos, do que nunca deu a ninguém em vida.
Quando perguntada do porque trabalhar como legista, ela friamente, mas com pesar, diz, não se pode matar alguém que já está morto.
A dinâmica é boa, tranqüila e, digamos, vagarosa.
Sou suspeita em questão de legistas, sou acostumada a Dana Scully, (insubstituível por sinal!). Mas a série trata de casos concretos da vida cotidiana, e Dra. Megan Hunt tenta solucionar tudo prestando comleta atenção ao corpo da vítima e ao histórico familiar, gosto disso! É a montagem de um quebra cabeça, cujo ainda há de se descobrir onde estão as peças.
Torço para ela resolver os problemas familiares, quem sabe ela não se prove uma pessoa mais feliz, pois é um pouco cansativo o ar de pessoa “quebrada”, sabe... aquelas pessoas frustradas, que nunca conseguem o que querem ou quando conseguem logo perdem, ficam assim, como que sem alma, sem amor. É triste.
Mas se esse for o objetivo, a atriz está de parabéns, mas creio que uma pessoa um pouco mais “inteira”, daria mais gás ao seriado.
A direção e produção estão de parabéns.
Fotografia, maquiagem e figurino também.
O seriado já está em sua segunda temporada!
Vejamos os próximos capítulos!
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