Depois de 3 longas tentativas de ver o filme e acabar dormindo, consegui!
Mas calma... o filme não é ruim! É bom! Delicado, sutil, um pouco lento, mas muito bom!
O filme é baseado no romance de Brian Selznick e conta a história de um menino órfão de 12 anos, no início da década de 30, que morava e aprendia a montar várias coisas com o pai (Jude Law). A relação dos dois é repleta de amor e atenção. Mas infelizmente um acidente põe por fim a vida do pai de Hugo.
O tio de Hugo, Claude (Ray Winstone), alcoólatra, que vive pelos relógios da estação de trem, Gare Du Nord, em Paris, detém a custódia de Hugo e o leva para trabalhar com ele consertando e dando corda nos relógios. Seu tio desaparece, mas Hugo continua a viver secretamente na estação, o importante é que ele sempre mantenha os relógios funcionando.
O pai de Hugo deixou para ele um robô misterioso, o qual nunca conseguiu terminar de consertar, e Hugo vive empenhado nesse propósito. Em busca da peça chave (pequena chave em forma de coração) que falta. Ele sempre faz uma visitinha á loja de brinquedos da estação, e lá “pega” pequenas peças com o intuito de consertar o robô.
Mas em uma dessas visitinhas é pego por Papa Georges (Bem Kingsley), o dono da loja, que ao revistar Hugo encontra vários desenhos que o deixam assustado. Tais desenhos trouxeram a tona pensamentos que ele não mais queria recordar, sentimentos que ele não mais queria sentir. Papa não devolve os desenhos de Hugo.
Papa Georges, muito irritado, pergunta se Hugo poderia consertar um relógio, Hugo em segundos o faz, e assim, Papa resolve chamá-lo para trabalhar com ele, o que seria um bom jeito de Hugo ir pagando o que “pegou” da loja. E quem sabe devolver os desenhos que pegou de Hugo.
Hugo conhece Isabelle (Chloe Grace MOretz), também órfã, criada por Papa. Isabelle ajuda Hugo a ficar longe do Inspetor Gustav (sasha Baron Cohen), que é meio bobão e solitário, passa o dia andando pela estação, e apreende crianças órfãs para mandar ao orfanato.
Isabelle também fica entusiasmada com a suposta mensagem que o pai de Hugo possa ter deixado para ele através do robô, e o ajuda a encontrar a chave, além de ajudá-lo a recuperar o caderninho de desenhos.
O filme tem um emaranhado de detalhes, uma filmagem no estilo fantasia, puxando para o drama, mas repleto de esperança.
Hugo pode não ter descoberto, diretamente, a mensagem do pai, mas com os próprios olhos descobriu a magia do cinema, e a magia de ter uma família.
Papa era na verdade um dos primeiros atores, produtores e diretores de cinema, senão o primeiro, fazia os próprios filmes, centenas até. No entanto, ao final da guerra as pessoas pareciam ter perdido a fé, a esperança, e Papa faliu. Magoado e frustrado ele teve que vender tudo, e o pouco que conseguiu usou para comprar a loja de brinquedos, onde desde então enterrara o passado.
Hugo trás todo esse passado a tona, e é bonito ver a história dos dois se entrelaçando.
Vale a pena ver, tem que ter paciência.
Tanta paciência que percebe-se as inquietantes narinas de Hugo!
Mas vale a pena sim.
Vejam o Trailer!
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