Um meteoro está em rota de colisão com a Terra, e a última missão humana enviada para desviá-lo falha em sua tentativa. Não há mais saída e é fato que em três semanas, o mundo vai acabar.
Algumas pessoas aproveitam os últimos dias de vida para beberem e fazerem sexo sem compromisso; outras se rebelam pelas ruas e começam a destruir os carros e os comércios.
Mas entre todas elas, existe Dodge (Steve Carell), corretor solitário, que tem uma empregada doméstica mexicana muito dedicada, que acaba de ser abandonado pela esposa.
Um belo dia é surpreendido por sua vizinha, Penny (Keira Knightley), melancólica e parecendo um pouco desequilibrada, o que não seria nada errado, afinal, em três semanas o mundo vai acabar, mas a tristeza de Penny é motivada por ela nunca ter tido um namoro satisfatório, assim como ela via o amor e união dos pais, que faziam tudo parecer tão fácil.
Dodge e Penny confidenciam suas vidas, amores e família, e Penny promete a Dodge, que o levaria para reencontrar o primeiro amor dele, e assim, juntos, eles decidem percorrer o país para reencontrarem suas famílias e seus amores de juventude antes que seja tarde demais.
O que eles não podiam esperar é que nessa jornada algo acontecesse, e mesmo não querendo que tudo acontecesse desse jeito, eles queriam que tivessem acontecido, se apaixonam e em poucos momentos descobrem e vivem um grande amor.
Ok, quando eu dou uma pausa já deixo claro que na gostei muito e estou procurando coisas boas para falar... pois bem.
Não vi nem conheço nenhum filme que tenha sido estrelado por Steve Carell que não tenha sido perfeito, ele tem A veia humorística e me mata de rir em qualquer coisa, além de talentoso faz um bem aos olhos...
Já Procura-se um amigo para o fim do mundo, é um filme dramático, pessoal, uma jornada de vida e interior, reflexivo e calmo, o que ele também fez muito bem, mas senti falta das risadas, e talvez por isso me decepcionei um pouco com o roteiro lento e cansativo, não há ação ou efeitos especiais, e em efeitos entendam que a luz cocoon no final não se enquadra.
Mas paralelamente é um filme leve e de bom gosto, um roteiro bucólico e até consistente, uma aproximação vagarosa que merecia mais tempo para se desenvolver, mas foi perfeitamente posta em questão no tempo que havia.
Regado de caricaturas que são de fácil percepção, o filme traz o lado humano bem estabelecido, mas também isolado em grupo e cenas diversas.
Não gosto da interpretação de Keira Knightley, sempre meio estranha, não sei se exagerada, mas sempre acho que nunca se enquadra no que se dispõe.
Mas, como todo fim do mundo, o mundo acaba, juntos e debulhados em juras de amor, ele acaba.
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